
Nos dias de hoje, a injustiça não está só presente na mão de bandidos. Presencia-se ela em tudo. Quando aumentam o número de parlamentares, a injustiça chama. Quando o jornal anuncia a morte de pessoas inocentes que estavam em um carro confundido por policiais, a paz já partiu. Aqui jazem pessoas inconformadas com tanta barbaridade. O que a segurança pública fará com os tais policiais? Afastá-los de seus devidos cargos? Isso não é justiça. No tempo de meu avô, os oficiais da marinha combatiam os submarinos da Alemanha que invadiam a costa brasileira. Agora, encontram-se alguns deles estimulando a prática de soltar balões e, consequentemente, acabar com um vasto território vegetal da mata atlântica ou até ferir crianças jogando bola. Injustiça está na mão do menor quando é lhe designado um cargo na boca. Ao invés disso, ele tinha de brincar de bolinha de gude na praça ou então estudar para ser alguém melhor. O pior é que tem pessoas que sonham com oportunidades, com uma vida financeira instável... Porém tudo o que lhes dão são adjetivos generalizantes como "bandido" ou "favelado". Pessoa que nasce no morro já é rotulada no trabalho e por onde vai. A cor branca já não se vê mais, tudo o que predomina é a cor da pólvora. Já pensou que, se o homem não tivesse descoberto a pólvora, nenhum barulho desastroso escutaríamos? Quando Deus criou o mundo, a paz foi uma de suas obras primas. Mas a ação do homem fez com que não houvesse vestígio de onde ela possa estar. "O que estamos fazendo?" Essa pergunta vem em minha mente toda vez que acabam com as esperanças do povo brasileiro de um dia achar a paz. O que antes era justiça agora é nada. Nem a justiça sabe onde ela e a paz estão.
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