
Era uma vez uma pessoa qualquer, como você e eu. Um dia, ele comprou um anel, porém não era um anel que se deixa sobrepor entre os demais, o dono jurou para si mesmo que se uma mulher “de outro mundo” apareceresse, o anel e seu coração seriam dela. Passaram-se dias. Semanas. Meses. Anos. Afundaram-se esperanças e lágrimas de uma pessoa vazia. Não oca, mas sim interiormente desocupada. A derrota tomou conta de si e o anel foi jogado no lixo. Dias mais tarde, uma mulher misteriosa toma conta de sua vida. Suas pernas cambaleavam, seu coração tocava uma música que só ela o fazia tocar, batia descomparsado e palavras eram esquecidas. Ele a leva para um jantar a sós. Conversa vai, conversa vem... E ele diz a ela que, se pudesse, furtava-lhe sua risada e doaria um pouco para cada pessoa infeliz. Colaboraria por um mundo melhor. Ela diz que seu sorriso já é dele e que seu coração também. Ele procura algum objeto que refletisse sua beleza, porém não acha nada. Então ela pede que lhe dê seu coração. Uma breve cena se passa por sua cabeça e, quando jogara o anel no lixo, tinha jogado seus sentimentos, esperanças, e o mais importante... Seu coração. Por muito tempo esperou, e desse tempo todo sobrou-lhe a incapacidade de confiar seu bem mais precioso, sua válvula de escape, a uma pessoa que, mesmo havendo desconfiança, queria cuidar muito bem dele. Desistira igual a um covarde, não esperou o acaso juntá-lo ao destino e assim encontrar seu ponto de paz, sua sintonia constante.
Nada na vida é fácil. Um amor para a vida toda não se acha em qualquer esquina, e sim na rua certa.
Moral da História: Não viva esperando, só acredite e lute por isso.